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A certificação RTRS é focada na produção responsável de soja, garantindo que os produtores adotem práticas que respeitem o meio ambiente, os direitos dos trabalhadores e as comunidades locais. Ela abrange critérios como o uso eficiente de recursos, a redução do impacto ambiental e a não conversão de áreas de floresta para cultivo. Com isso, as empresas asseguram que suas operações são sustentáveis e socialmente responsáveis. Os critérios avaliados nessa certificação estão divididos em cinco grandes áreas: Conformidade Legal: O produtor deve estar em conformidade com todas as leis e regulamentos aplicáveis, tanto nacionais quanto internacionais. Isso inclui licenças ambientais, uso adequado da terra e respeito aos direitos de propriedade. Condições de Trabalho Justas: A certificação exige que o produtor promova condições de trabalho dignas, respeitando os direitos humanos e trabalhistas. Isso inclui o pagamento justo, segurança no ambiente de trabalho, e a proibição de trabalho infantil, forçado ou escravo. Responsabilidade Ambiental: O manejo da produção deve minimizar impactos ambientais. O uso de defensivos agrícolas deve ser controlado e responsável, e a certificação exige o manejo sustentável dos recursos naturais, incluindo solo e água. Além disso, é proibida a conversão de áreas de alto valor de conservação (como florestas) em lavouras. Boas Práticas Agrícolas: O produtor deve adotar técnicas de cultivo eficientes, que contribuam para a conservação do solo, a biodiversidade e a qualidade da água. Isso também inclui práticas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e promovam o uso sustentável da terra. Responsabilidade Comunitária: A certificação exige que o produtor respeite as comunidades locais, promovendo um relacionamento justo e transparente. Isso inclui consultas a comunidades indígenas ou locais em relação ao uso da terra e garantia de que seus direitos sejam respeitados. Já a certificação EUDR (Regulamento da União Europeia sobre Desmatamento) é vital para exportadores brasileiros, pois garante que os produtos agrícolas, como soja e carne, não estejam associados ao desmatamento. Para atender às exigências da UE, as empresas devem comprovar que seus produtos são provenientes de áreas livres de desmatamento, o que ajuda a preservar florestas tropicais e a biodiversidade. Dentre os passos que essa certificação exige destaca-se: Mapeamento e Rastreabilidade: Implementar sistemas de rastreabilidade que permitam o acompanhamento de toda a cadeia produtiva, desde a origem dos insumos (como soja, carne ou madeira) até o consumidor final, garantindo que a produção não esteja ligada ao desmatamento. Monitoramento Geoespacial: Usar ferramentas de monitoramento via satélite e geoespaciais para identificar e acompanhar áreas de produção, certificando que as terras utilizadas não foram desmatadas após uma data limite estabelecida pela regulamentação. Auditorias e Certificações: Passar por auditorias independentes que verificam as práticas de manejo e produção. O foco é garantir o cumprimento de critérios ambientais, incluindo a proteção de florestas e ecossistemas. Conformidade Legal: Demonstrar que a produção segue todas as leis ambientais e de uso da terra do Brasil, além das regulamentações internacionais sobre desmatamento. Relatórios de Conformidade: Fornecer relatórios periódicos às autoridades da União Europeia, comprovando a sustentabilidade da produção e a conformidade com o EUDR.
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